segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Tempo, tempo, velho andarilho…

Sempre o Tempo a me distrair 

Bendito relógio que teima em correr
O tempo perdido não deve morrer
Saúde ao grande e eterno mudar
O tempo não pode parar

Espere a volta ao temeroso passado
Inerte e desesperado
Soluça no ventre da terra a emoção
Perdida numa leve e antiga canção

Escapa ao pensamento um alívio velado
Que se escondia entre risos de um condenado
Seu descanso o faz tremer
Bendito relógio que teima em correr.

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