sábado, 27 de julho de 2013

Já não é o rei…

Fechei os olhos mais uma vez
Voltei para aquele ambiente escuro
Meu castelo era envolto em um muro
Hoje somente ruína
Minha antiga coroa quebrada, perdida
Minhas asas lá cortadas, estavam sumidas
O sonho no sonho que inventei, quebrado
Os pesadelos escondidos reinando, minha sina
Fumaça da última guerra pairando
Meus olhos se abrindo, estava acordando?
Mas ví somente pesadelo.
O sonho do sonho perfeito destruído
O rei deposto preso, detido
E o pesadelo corria solto reinando.

segunda-feira, 18 de março de 2013

As ideias retornam, poucas e borbulhantes...

Olhos, o que veem de tão distinto
Que me esqueço de voltar à realidade
Destroi meu ínfimo senso de vaidade
Me leva a cambalear?

Não confio no que ouço
Mas, por sua causa, não digo porquê não ligo
Queria me esquecer, mas não consigo
Me lembro do que virá no futuro.

Empunho a arma na minha destra
Porém não desejo lutar de nenhuma maneira
A lua some no horizonte, pelas montanhas esgueira
E acordo e digo: Obrigado irmão... Amigo...

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Luto. Não desisto.

Não me conformo...

Grande lutador
Feche seus olhos
Agora imagine comigo
Se todos lutassem
Com todos unidos
Estaríamos todos perdidos
Se o sonho fosse fácil
E o desespero menor
Em contrapartida
O medo seria invencível

De olhos fechados
Corpo amarrado
Esperando o futuro amanhã
A batalha começou
A liberdade e a perdição
Corrompendo cada lado do coração

No fim eu me amarro também
Luto sozinho em algum lugar
Penso em assim me libertar
Mas me prendo à liberdade
Como um castigo,
A doença da minha cura
Que rompe as correntes do meu sonho
Na minha luta solitária intervém.

Acordo suado ofegante
Quero voltar a lutar
Mas a insonia me abraça suave
A loucura me afaga os cabelos
O sonho dissolve
E eu volto a rir do meu desdém.

sábado, 12 de janeiro de 2013

Sem norte…

Você dá voltas e voltas e voltas…

Me escondo pela noite
Tento fugir do pesadelo
Preciso esquecer do meu medo
Mas nada tem cor
O frio me rasga a pele,
Quebra meus ossos e cega
Minha visão se tinge de uma capa negra
Tropeço e perco a vontade de levantar
Quero ficar sozinho e não posso
Vou me perder se tentar
Começo a tremer
Preciso me mexer e do medo
Me libertar. É complicado,
Não sou poderoso, não voo nem tenho asa
Meu refugio é meu próprio sonho
Que me aterroriza e me conforta
Eu não sei para onde vou
E estou denovo voltando para casa.

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