Sem asas.
Anjo impuro, que ama o mundo
Descansa de coração ferido
Seu halo de luz desaparecido
Um anjo fraco, medroso e desgraçado.
Fecha seus olhos. Ele ainda reza
Chora pela noite de medo de se levantar
Não luta mais por medo de lutar
E esse medo é o que mais o priva.
Serve aos objetivos mais obscuros de si mesmo
O egoismo ainda o preza
E foge para um abismo invisível
É o anjo da morte quem o leva.