Noite.
O passado lhe mostra o proibido
Suas mãos estão soltas, sem protestar
Os olhos já não são mais claros como antes
Dorme! Sua alma quer te entregar!
Seus pés não tocam o chão
Sua cabeça quer voar
Canta cantiga! Canção de ninar!
Seus raios de sol, seu luar
Canção antiga, vem te ninar
Sem medo descansa. Não é nenhuma maldição
Que invade o corpo. Arrebenta seu coração
Na noite que brinca, criança que não cresce
Deixa o sono chegar! O mundo se esquece
[Mundo de guerras de mortes e de sonho ferido
De medo, de luta e de ganho perdido]
Tranquilidade criança! Eu te protejo
Nada pra lhe amedrontar
Deita tranquila, vá repousar
A festa acaba,
O tempo para
Ferida aberta sara.
Se o sol voltar, me mostre sua força
Nesta noite não vou partir
Eu ainda quero ver seu sorriso.
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