Deixa que o anjo da noite fale
Por mais que o matem ninguém o para
Sua espada fere mais do que qualquer fera
Com medo de ficar com medo eu me calo
Sigo sozinho entre o sono e a sorte
De sair ileso deste pesadelo vivo
Meus olhos se fecham e eu sinto sede
E acordo assustado, o mundo em cores vibrantes
Saio correndo chamando os outros
Ouço o que não quero e tapo os ouvidos
Então correndo em círculos, vejo ruídos
Que se movem, se mexem, outros chamando
Então encontro o anjo e vejo o que ele fala
Fala aquele nome, que me dá medo
Meu corpo diz ”Para” – O meu cérebro pede
Mas o nome não para. Se auto-repete.
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